Criado em 1923, o Atlético Clube Marinhense esteve por duas vezes ás portas da 1ª Divisão do futebol português. Em ambas as ocasiões, na qualidade de segundo classificado na 2ª Divisão, disputou torneios de apuramento para a divisão principal, embora nunca tenha conseguido alcançá-la. A primeira vez foi em 1959/60 e a segunda em 1970/71.
Neste blog queremos juntar a informação mais relevante sobre essa década tão importante para a vida do clube mais representativo da Marinha Grande. De cada época apresentamos o respectivo plantel e os feitos e acontecimentos mais relevantes. Mostraremos também algumas das figuras mais representativas que ficaram registadas como cromos.
Partimos de documentos de alguns dos actores principais desse período, mas convidamos todos os que possuem informações, fotos, ou outros documentos que ajudem a reconstruir essas épocas, a contactarem-nos e enviarem os seus contributos.

7 - 1960-61 - O leão sai do emblema

Apesar da decepção do objectivo não alcançado, a equipa não perdeu muitos jogadores, manteve a mesma estrutura e o mesmo treinador e ainda teve como reforços: Mendiga (GR) Fernandes (ex. V. Setubal), Flora (ex-Lusitano de Évora), Inácio (ex. V. Setubal) e
Francelino.
Tal permitiu uma época calma e um posicionamento a meio da tabela classsificativa, sendo 7º classificado, com 25 pontos (11 V., 3 E, 12 D; 42-35 golos) enquanto o Beira- Mar foi o vencedor.
O Atlético Marinhense era, desde 1938, uma das primeiras filiais do Sporting Club de Portugal, o que aliás tinha criado uma cisão que levou á fundação do Sport Lisboa e Marinha. Face á falta de ajuda do clube de Alvalade, o Marinhense decide deixar essa filiação e o emblema desaparece do emblema marinhense.


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